Israel agradece a Trump desbloqueio de bombas de alta destruição

O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Gideon Saar, agradeceu hoje ao Presidente norte-americano, Donald Trump, a decisão de desbloquear o envio de bombas pesadas interrompido pelo seu antecessor, Joe Biden, para impedir que fossem utilizadas na Faixa de Gaza.

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Lusa
26/01/2025 12:34 ‧ 26/01/2025 por Lusa

Mundo

Médio Oriente

"Obrigado, Presidente Trump, por mais uma demonstração de liderança ao descongelar importantes remessas de defesa para Israel. A região fica mais segura quando Israel tem o que precisa para se defender", escreveu Saar nas redes sociais.

 

Segundo o portal de notícias norte-americano Axios, Trump ordenou ao Pentágono o levantamento da suspensão imposta por Biden ao fornecimento de 1.800 bombas MK-84 a Israel.

Estas bombas, conhecidas como "Martelos" pelo seu enorme poder de destruição, serão colocadas num navio e entregues a Israel nos próximos dias, acrescentou o portal, citando três responsáveis israelitas.

Embora Biden tenha apoiado a ofensiva israelita na Faixa de Gaza e mantido o fornecimento de armas, decidiu deixar de enviar estas bombas em maio por temer que fossem utilizadas em zonas densamente povoadas da cidade de Rafah, no sul do enclave palestiniano.

Segundo o ex-Presidente dos Estados Unidos, o uso destas bombas provocaria uma "grande tragédia humana".

Esta decisão levou a um dos maiores momentos de tensão entre Washington e o Governo do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

Desde o ataque do Hamas a Israel, a 07 de outubro de 2023, Biden apoiou o objetivo de Telavive de eliminar o grupo islamita da Faixa de Gaza, ao mesmo tempo que pedia a Netanyahu que mitigasse os danos à população civil do enclave, onde vivem mais de 45.000 pessoas.

O levantamento do bloqueio destas bombas acontece numa altura em que vigora um cessar-fogo na Faixa de Gaza e um acordo de libertação de reféns mediado pelo Qatar e pelo Egito, com a colaboração das equipas de Biden e de Trump, que assumiu o cargo em 20 de janeiro.

Leia Também: Palestinianos prometem destruir ideia de Trump de os deslocalizar

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