A fotógrafa Hannah Kobayashi, que esteve desaparecida cerca de um mês até voltar a contactar a família esta semana, não vai voltar a casa, no Havai. A informação foi confirmada pela irmã da havaiana, na quinta-feira, que descreveu os últimos tempos como "um inferno absoluto".
Recorde-se que a mulher tinha desparecido nos Estados Unidos e o caso foi amplamente divulgado, sobretudo depois de o seu pai, numa luta incessante por encontrá-la, ter morrido. Esta semana, chegou a notícia de que Hannah tinha sido encontrada viva e estava bem.
Numa longa declaração divulgada nas redes sociais, a irmã, Sydni Kobayahi, disse agora que ela e a mãe falaram com Hannah por telefone, mas não sabem exatamente onde ela está.
"Neste momento, a minha mãe e eu ainda não vimos a Hannah. Não temos provas concretas de onde ela está, a não ser que está algures no México", disse Sydni, segundo cita a imprensa norte-americana.
"Só falámos com ela por telefone e, alegadamente, foi encontrada em segurança (...) mas, neste momento, não quer voltar para nós", precisou.
Hannah foi dada como desaparecida em 11 de novembro, em Los Angeles, depois de ter perdido um voo de ligação para Nova Iorque. Tudo indica que estava envolvida num esquema para enganar os serviços de imigração norte-americanos.
O desaparecimento inicial de Hannah desencadeou grande atenção, uma vez que a sua família temia que ela estivesse em perigo. Numa reviravolta trágica, o seu pai, Ryan Kobayashi, 58 anos, morreu num aparente suicídio poucos dias depois de ter chegado a Los Angeles para ajudar a procurá-la.
"Os últimos 31 dias têm sido um inferno absoluto para nós e sinto que continuarão a sê-lo durante algum tempo, mesmo quando tentamos regressar a uma certa aparência de normalidade", completou a irmã de Hannah na referida declaração.
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