O sistema, composto por três lança-foguetes subterrâneos, visava comunidades no sul de Israel, explicaram as forças israelitas. Na mesma zona, os militares encontraram ainda diversas armas.
Beit Lahia é uma das cidades mais devastadas pela nova ofensiva israelita no norte de Gaza, que começou no início de outubro e já custou a vida a mais de três mil pessoas, segundo as autoridades do enclave, controlado pelo grupo islamita palestiniano Hamas.
O cerco deixou milhares de habitantes de Gaza encurralados e com pouco acesso à ajuda humanitária, da qual dependem para sobreviver, num território devastado após mais de um ano de guerra.
Os serviços de emergência da Defesa Civil de Gaza, que tiveram de suspender as suas operações no norte do enclave devido aos constantes bombardeamentos de Israel, anunciaram hoje que uma das suas equipas começou a operar na quinta-feira em Jabalia [entre a cidade de Gaza e Beit Lahia], depois de conseguir equipar um camião de bombeiros com material de resgate.
"A Defesa Civil deu este passo apesar dos grandes riscos que ameaçam a vida das suas equipas", afirmou a entidade em comunicado.
A equipa é constituída por trabalhadores deslocados do norte da Faixa.
Entretanto, no sul de Gaza, a força aérea israelita atacou na quinta-feira um grupo de milicianos que se "aproximava das tropas", segundo o comunicado hoje divulgado. Os soldados também localizaram túneis e mataram vários combatentes palestinianos.
Desde o início da guerra, há mais de um ano, pelo menos 44.835 pessoas morreram e 106.356 ficaram feridas nos ataques israelitas contra o território, segundo os últimos números das autoridades sanitárias da Faixa de Gaza.
Israel retaliou contra o movimento terrorista palestiniano Hamas pelos ataques de 07 de outubro de 2023, em que os islamitas mataram cerca de 1.200 pessoas e raptaram mais de duas centenas.
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