A ABJ adiantou que os sete trabalhadores do meio digital Intex-Press, baseado na cidade ocidental de Baranavichy, incluindo o fundador Uladzimir Yanukevich, foram detidos no início do mês e acusados de "apoio a atividades extremistas".
Este tipo de acusações é usado pelos dirigentes bielorrussos para silenciar vozes independentes.
Nos últimos meses, a repressão de quaisquer sinais de dissidência intensificou-se na Bielorrússia na antecipação das eleições presidenciais de janeiro, em que Lukashenko procura um sétimo mandato.
No início da semana, outro jornalista independente, Volha Radzivonava, foi sentenciado a quatro anos de prisão por ter publicado crónicas críticas da repressão dos dissidentes sob Lukashenko.
A ABJ quantifica em 42 o n+úmero de jornalistas detidos por motivos políticos.
A organização Repórteres sem Fronteiras classifica a Bielorrússia em quarto lugar no ranking do número dos jornalistas detidos.
Lukashenko, que tem dirigido o país desde há 30 anos, autorizou a Federação Russa, seu principal apoio financeiro e político, a usar território bielorrusso para enviar militares invadir a Ucrânia e aí a instalar armas nucleares.
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