"Em breve, a lei de deportação das famílias dos terroristas será também aplicada a si", escreveu Ben Gvir nas redes sociais, respondendo à declaração de terça-feira de Odeh sobre o direito dos palestinianos em "lutar contra o seu conquistador".
O ministro de extrema-direita referiu-se a Odeh, presidente da Jadash (Frente Democrática para a Paz e a Igualdade), como um "representante dos terroristas" no parlamento, argumentando assim que a controversa lei aprovada em novembro pelos deputados pode ser aplicada ao político árabe-israelita.
O Jadash é um partido com três assentos no parlamento israelita (Knesset).
A lei, promovida pelo partido de extrema-direita Otzma Yehudit, de Ben Gvir, dá poderes ao Governo, apesar das críticas do Ministério da Justiça e da Procuradoria-Geral, para deportar para a Faixa de Gaza ou para outros destinos os familiares dos "terroristas" condenados.
O regulamento permite que o Ministério da Administração Interna israelita expulse familiares em primeiro grau dos condenados por terrorismo caso tenham conhecimento prévio das ações e não informarem as autoridades.
A deportação também se aplicará se os familiares manifestarem apoio aos seus entes queridos ou se "identificarem palavras de louvor, simpatia ou encorajamento com um ato de terrorismo (...) ou uma organização terrorista".
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