A 'task-force' bipartidária da Câmara dos Representantes (câmara baixa do Congresso dos EUA), que investigou a tentativa de assassinato contra Donald Trump, disse que os Serviços Secretos deveriam reduzir o número de pessoas que protegem e deveriam ainda rever o seu papel de investigação, tendo em conta o incidente que aconteceu com o agora presidente eleito.
De acordo com a BBC, o relatório, tornado publico esta terça-feira, apresentou várias falhas antes e durante o tiroteio de 13 de julho, em Butler, na Pensilvânia, e ainda numa outra tentativa, no dia 15 de setembro, em West Palm Beach, na Flórida.
Recorde-se que no tiroteio de Butler, Donald Trump ficou ferido numa orelha, duas outras pessoas também ficaram feridas e uma morreu.
A estação televisiva cita o relatório, que tem cerca de 180 páginas e que diz que existiram "várias falhas no planeamento, execução e liderança" que contribuíram para o incidente em julho, descrevendo-o como "evitável".
O relatório identifica assim várias falhas, desde um telhado que não estava 'protegido' e de onde o atirador começou a disparar ou falhas de tecnologia e comunicação, e deixa também algumas recomendações aos Serviços Secretos como, por exemplo, reduzir o número de líderes estrangeiros que protegem para que possam estar mais concentrados em funcionários dos Estados Unidos.
De recordar que, depois da tentativa de assassinato de Trump, os Serviços Secretos foram criticados e, algumas semanas depois, a diretora Kimberly Cheatle acabou por se demitir.
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