"Durante o incidente em que faleceram o sargento Ido Zano, o sargento Barak Daniel Halpern e o sargento Omri Cohen, um soldado do corpo de artilharia e um soldado da reserva ficaram gravemente feridos", informou o exército israelita.
Além disso, o Times de Israel informou que 12 pessoas ficaram feridas no incidente.
O exército israelita, que não deu mais pormenores sobre o incidente, disse que os feridos foram levados para hospitais próximos para receberem cuidados médicos.
O Presidente israelita, Isaac Herzog, apresentou as suas condolências às famílias dos soldados, que são sete no total, incluindo quatro soldados mortos no domingo no Líbano numa explosão acidental de um carregamento de explosivos pertencente ao Hezbollah.
"Hoje juntaram-se ao círculo de luto mais sete famílias, cujo mundo foi destruído. Peço-lhes, neste momento difícil, que lhes enviem as minhas mais profundas condolências, que as fortaleçam e que, de cabeça baixa, lhes digam obrigado", declarou o Presidente numa declaração.
Entretanto, os milicianos das Brigadas dos Mártires de al-Aqsa, ligados à organização secular palestiniana Fatah, afirmaram também em comunicado, na segunda-feira, que bombardearam soldados israelitas em Jabalia com um morteiro.
De acordo com as forças armadas israelitas, o número de soldados mortos desde 7 de outubro de 2023, data em que o Hamas lançou o seu ataque contra o território israelita, é de 816, tendo em conta os que morreram a combater os milicianos palestinianos nesse dia.
Destes, pelo menos 387 soldados perderam a vida em Gaza desde o início da operação terrestre, de acordo com a agência da EFE.
A guerra em Gaza, que começou a 7 de outubro de 2023 na sequência de um ataque do Hamas contra Israel, causou pelo menos 44 700 mortos e mais de 106 100 feridos, na sua maioria mulheres e crianças, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, gerido pelo Hamas.
Embora estejam em curso negociações indiretas entre a milícia e o governo israelita para um possível cessar-fogo com vista à libertação dos 96 reféns ainda detidos em Gaza, os combates no enclave prosseguem.
Nos últimos dois meses, o norte da Faixa de Gaza tem sido objeto de um cerco intenso por parte de Israel, que restringiu quase completamente a entrada de ajuda humanitária. Segundo as autoridades do enclave, o balanço da ofensiva israelita é de 3.700 mortos e desaparecidos.
A destruição de 90% das infraestruturas civis do enclave deixou milhares de pessoas a sobreviver em condições terríveis, entre a devastação e a falta de recursos essenciais.
Leia Também: Indiciados por "terrorismo" palestinianos capturados desde 7 de outubro