"Perdue desempenhará um papel fundamental na aplicação da minha estratégia para manter a paz na região e construir uma relação de trabalho produtiva com os dirigentes chineses", declarou, na quinta-feira, o republicano na sua plataforma Truth Social.
Trump elogiou ainda a experiência de Perdue como empresário e político.
Antigo diretor executivo, Perdue perdeu o lugar no Senado, a câmara alta do parlamento dos Estados Unidos, para o democrata Jon Ossoff há quatro anos e concorreu sem sucesso numa primária contra o governador da Geórgia, Brian Kemp.
As tensões económicas serão uma parte importante das relações entre os EUA e a China para a nova administração.
Trump ameaçou impor novas tarifas ao México, Canadá e China assim que assumir o cargo, supostamente como parte de esforços para reprimir a imigração ilegal e o tráfico de drogas.
O republicano afirmou que ia impor um imposto de 25% sobre todos os produtos provenientes do Canadá e do México que entrassem no país e um imposto adicional de 10% sobre os produtos provenientes da China, como uma das primeiras ordens executivas.
No início da semana, a embaixada chinesa em Washington advertiu que, em caso de guerra comercial, todos os lados sairão a perder.
"A cooperação económica e comercial entre a China e os Estados Unidos é mutuamente benéfica por natureza", afirmou o porta-voz da embaixada, Liu Pengyu, na rede social X.
"Ninguém ganhará uma guerra comercial", disse, acrescentando que a China tomou medidas no ano passado para ajudar a conter o tráfico de drogas.
As tarifas, se aplicadas, poderão aumentar drasticamente os preços para os consumidores norte-americanos em tudo, de combustíveis a produtos agrícolas.
Os EUA são o maior importador de bens do mundo, sendo o México, a China e o Canadá os três principais fornecedores, de acordo com os dados mais recentes das autoridades norte-americanas.
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