Erdogan apela a al-Assad para que encontre "solução política" com urgência

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, apelou hoje, numa conversa com o secretário-geral da ONU, ao homólogo sírio, Bashar al-Assad, para que encontre "urgentemente" uma "solução política" para a situação na Síria.

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© Alexis Mitas/Getty Images

Lusa
05/12/2024 16:58 ‧ 05/12/2024 por Lusa

Mundo

Síria

"O regime sírio tem de se comprometer urgentemente com o seu povo em prol de uma solução política global", afirmou o chefe de Estado turco durante uma conversa telefónica com António Guterres, segundo um comunicado da Presidência turca.

 

"Erdogan disse que a Turquia estava a trabalhar para reduzir as tensões, proteger os civis e abrir caminho para o processo político, e que iria continuar a fazê-lo", disse a Presidência turca, sublinhando que "o conflito sírio atingiu uma nova fase".

"O maior desejo da Turquia é que a Síria não caia numa maior instabilidade e não sofra mais vítimas civis", acrescentou o comunicado.

A Turquia, que partilha uma longa fronteira com a Síria, acolhe cerca de três milhões de refugiados sírios.

Vários grupos rebeldes e 'jihadistas' lançaram a 27 de novembro uma ofensiva militar de grande escala no noroeste da Síria.

Uma aliança, liderada pela Organização de Libertação do Levante (OLL) - antiga afiliada da Al-Qaida na Síria - e composta também por fações pró-turcas alcançou desde então o controlo das cidades de Idlib, Alepo - a segunda maior cidade síria depois de Damasco - e, hoje, Hama.

Os confrontos são os primeiros desta envergadura há vários anos na Síria, onde as hostilidades tinham globalmente cessado entre os beligerantes apoiados por várias potências regionais e internacionais com interesses divergentes na guerra civil que começou no país em 2011.

Mais de 700 pessoas foram mortas na última semana, incluindo mais de uma centena de civis, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

Israel também tem realizado repetidos bombardeamentos na Síria. As autoridades israelitas afirmam que os ataques servem para atingir os grupos pró-iranianos que agem a partir do território sírio.

Leia Também: Putin diz a Erdogan que quer fim "rápido" de ofensiva rebelde na Síria

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