China recomenda cautela aos chineses na Coreia do Sul após lei marcial

A embaixada da China em Seul recomendou hoje cautela aos chineses que residem na Coreia do Sul na sequência da imposição da lei marcial no país asiático.

Coreia do Sul, Lei marcial,

© Woohae Cho/Bloomberg via Getty Images

Lusa
03/12/2024 16:29 ‧ 03/12/2024 por Lusa

Mundo

Coreia do Sul

A embaixada "aconselha os cidadãos chineses na Coreia do Sul a manterem a calma", disse a representação diplomática de Pequim num comunicado citado pela agência francesa AFP.

 

A embaixada recomendou aos chineses para "aumentarem a vigilância de segurança, limitarem as saídas desnecessárias e terem cuidado ao expressarem opiniões políticas".

O Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, do partido Poder Popular, declarou hoje a lei marcial no contexto de um debate parlamentar sobre o orçamento do Estado.

O líder da oposição e do Partido Democrático, Lee Jae-myung, considerou a decisão ilegal e apelou para uma manifestação da população junto do parlamento.

O Partido Democrático enviou mensagens de texto aos seus militantes a apelar para a participação no protesto, segundo a agência sul-coreana Yonhap.

O Presidente da República disse que decretou a lei marcial para "proteger a Coreia do Sul liberal das ameaças das forças comunistas norte-coreanas e eliminar os elementos hostis ao Estado".

Todas as atividades políticas foram proibidas e os meios de comunicação social foram colocados sob vigilância governamental, declarou o chefe do exército, Park An-su, em comunicado.

Helicópteros aterraram no telhado do parlamento em Seul, de acordo com imagens transmitidas em direto pelas estações de televisão.

As televisões mostraram também centenas de pessoas a dirigirem-se para a frente do parlamento na madrugada de quarta-feira (hora local, mais nove horas em relação a Lisboa) para protestar contra a imposição da lei marcial.

Leia Também: EUA acompanham "de perto" situação na Coreia do Sul depois de lei marcial

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