"Não podemos qualificar as eleições como livres, justas e legítimas seja qual for o resultado", afirmou Panduleni Itula em conferência de imprensa.
O ex-dentista e advogado, de 67 anos, pediu para se "anular as eleições através dos procedimentos previstos no processo eleitoral".
O escrutínio para eleger o Presidente e o parlamento, disputados pelo partido no poder, Swapo, começou na quarta-feira e terminou hoje.
Líder do partido Patriotas Independentes pela Mudança, Itula exige uma nova votação para "assegurar que o povo namibiano terá oportunidade de exercer o seu direito democrático".
Nestas eleições presidenciais, o partido Swapo, cuja popularidade tem caído devido ao desemprego em massa de jovens, que formam grande parte do eleitorado, e às desigualdades sociais, é representado pela primeira vez por uma mulher, Netumbo Nandi-Ndaitwah.
Panduleni Itula já tinha concorrido às presidenciais em 2019, mas como independente, tendo ficado em segundo lugar, atrás de Hage Geingob, eleito chefe de Estado da Namíbia, mas que morreu em fevereiro do corrente ano, altura em que Netumbo Nandi-Ndaitwah, 72 anos, assumiu a vice-Presidência do país.
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