Rússia condena ataques à Síria e não comenta presença de Assad em Moscovo

A Presidência russa condenou hoje o ataque de extremistas islâmicos na província síria de Alepo mas recusou-se a comentar notícias sobre uma visita do Presidente sírio Bashar al-assad a Moscovo para se encontrar com Vladimir Putin.

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© Sefa Karacan/Anadolu via Getty Images

Lusa
29/11/2024 11:46 ‧ há 2 semanas por Lusa

Mundo

Rússia

claro que se trata de um ataque à soberania síria na região. Defendemos que as autoridades sírias restabeleçam rapidamente a situação na região e a ordem constitucional", declarou o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, em conferência de imprensa.

 

Questionado sobre se Bashar al-assad está em Moscovo, como afirmam alguns meios de comunicação e canais das redes sociais, Peskov afirmou que "não tem nada a dizer".

Notícias não confirmadas referem que o Presidente sírio chegou à capital russa na quinta-feira para se reunir hoje com o chefe de Estado da Rússia, com quem se encontrou pela última vez em Moscovo no passado mês de julho.

Pelo menos 242 pessoas, incluindo 24 civis, foram mortas em três dias de confrontos entre o exército sírio - apoiado por aviões russos - e fações islâmicas apoiadas pela Turquia que se opõem a Damasco na província de Alepo, norte da Síria, indicou hoje o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

A organização não-governamental com sede em Londres afirmou que pelo menos 135 combatentes da aliança islamista Organização de Libertação do Levante - antiga Frente Al-Nusra - e de outras fações aliadas da oposição foram mortos em três dias na zona de Alepo e na vizinha província de Idlib, considerada como último reduto.

Trata-se da primeira ofensiva de grande envergadura dos rebeldes no norte da Síria em quase cinco anos.

A aliança islâmica controla a maior parte da província vizinha de Idlib onde um cessar-fogo acordado pela Turquia e pela Rússia está em vigor desde 2020.

Esta ofensiva surge numa altura em que a Turquia procura restabelecer os laços diplomáticos com Damasco, embora Assad tenha afirmado que Ancara tem de retirar as tropas de várias zonas do norte da Síria e deixar de apoiar os grupos da oposição, a fim de avançar para o restabelecimento das relações.

As ligações entre Ancara e Damasco degradaram-se no início da guerra civil síria, há 13 anos.

Leia Também: Rússia lançou ataque massivo com mais de 130 'drones' durante a noite

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