Em plenário no STF, um dia depois do ataque suicida com um explosivo em frente ao Supremo Tribunal Federal e a poucos metros do palácio presidencial e do Congresso, Luís Barroso frisou que o ataque soma-se a uma série de incidentes que ocorreram no país e que culminaram nos ataques de extremistas radicais às sedes dos Três Poderes no dia 08 de janeiro de 2023.
Na sua opinião, existe uma "naturalização do absurdo" que incentiva estes comportamentos.
"Querem perdoar sem antes sequer condenar", frisou.
O agressor foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, um serralheiro de 59 anos que chegou a ser candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL), partido agora liderado por Jair Bolsonaro, que já lamentou e repudiou o ocorrido.
Na noite de quarta-feira, o homem tentou aceder ao Supremo Tribunal Federal e, ao não conseguir, decidiu lançar engenhos explosivos em frente ao edifício, acabando por morrer.
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