O Ministério da Saúde Pública libanês denunciou, em comunicado, "os crimes do inimigo israelita contra os trabalhadores e as instalações de saúde", referindo-se a um ataque na cidade de Arab Salim, no sul do país.
Na nota, o ministério libanês apelou ainda à "responsabilidade da comunidade internacional de pôr fim aos crimes de guerra israelitas".
Em mais de um ano de conflito, pelo menos 3.386 pessoas morreram no Líbano e outras 14.417 ficaram feridas, incluindo 220 menores e 658 mulheres, segundo o Governo libanês.
Estes ataques também mataram pelo menos 192 profissionais de saúde e danificaram 244 veículos médicos, enquanto 88 centros de ambulatório e 40 hospitais sofreram algum tipo de danos devido ao impacto direto ou indireto dos bombardeamentos de Israel.
As trocas de ofensivas entre Israel e o movimento pró-Irão Hezbollah começaram após 07 de outubro de 2023, data em que Israel declarou guerra na Faixa de Gaza para "erradicar" o Hamas, horas depois de este ter realizado em território israelita um ataque de proporções sem precedentes, matando cerca de 1.200 pessoas, na maioria civis.
A Faixa de Gaza é cenário de conflito desde 07 de outubro de 2023, data em que Israel ali declarou uma guerra para "erradicar" o Hamas, horas depois de este ter realizado em território israelita um ataque de proporções sem precedentes, matando cerca de 1.200 pessoas, na maioria civis.
Desde 2007 no poder em Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) fez também nesse dia 251 reféns, 97 dos quais continuam em cativeiro, 34 deles entretanto declarados mortos pelo Exército israelita.
A guerra, que hoje entrou no 405.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza 43.736 mortos (quase 2% da população), entre os quais 17.000 menores, e pelo menos 103.370 feridos, além de mais de 10.000 desaparecidos, na maioria civis, presumivelmente soterrados nos escombros, de acordo com números atualizados das autoridades locais, que a ONU considera fidedignos.
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