A equipa de Smith tem estado a avaliar como dar seguimento aos casos dos documentos classificados e da interferência nas eleições de 2020, antes da posse de Trump, devido à política do Departamento de Justiça de não processar Presidentes em exercício.
O caso em que Trump é acusado de acumular documentos classificados na propriedade de Mar-a-Lago tem sido considerado o mais claro dos quatro contra o republicano, dada a dimensão das provas que os procuradores garantem ter acumulado, incluindo depoimentos de assessores e antigos advogados de Trump. A investigação decorreu depois de Trump ter saído da Casa Branca em 2021 e perdido os poderes da Presidência.
Mas a juíza Aileen Cannon considerou o caso improcedente em julho, alegando que Smith tinha sido apontado ilegalmente pelo Departamento de Justiça. Smith recorreu antes de Trump ter vencido as eleições.
Os procuradores solicitaram a suspensão da apreciação do recurso, para "dar tempo ao governo para avaliar esta circunstância inédita e determinar o curso apropriado consistente com a política do Departamento de Justiça".
Pela sua parte, a equipa de Smith avançou que vai "informar o Tribunal do resultado das deliberações" até 02 de dezembro.
O juiz que dirige o caso federal em Washington em que Trump é acusado de conspiração para alterar os resultados de 2020 cancelou todos os prazos existentes na semana passada, depois de a equipa de Smith ter feito um pedido semelhante.
Smith deve sair do cargo antes de Trump tomar posse, mas espera-se que os procuradores especiais produzam relatórios sobre o trabalho, à semelhança do que ocorreu em situações anteriores, no entanto, desconhece-se quando poderão ser divulgados.
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