O movimento político e armado afirmou em comunicado que os mísseis Qader 2 tinham "alcançado os seus alvos".
Segundo o comunicado, o alvo era a base militar israelita de Kirya, onde "se localizam os quartéis-generais do Ministério da Guerra, do Comité do Estado-Maior israelita, da sala de Gestão de Guerra e do Comando de Monitorização e Controlo da Força Aérea".
Três horas antes, o Hezbollah lançou pela primeira vez um "esquadrão de 'drones' de assalto" contra HaKirya, um ataque realizado em linha com as operações do grupo, que foram lançadas em resposta aos bombardeamentos de Israel contra o território libanês.
O movimento libanês disse ainda que estas ações também fazem parte da sua resposta à morte de Hasan Nasrallah, o líder carismático que durante mais de três décadas liderou o Hezbollah até que Israel o assassinou, no final de setembro, num bombardeamento contra os subúrbios do sul de Beirute.
O novo secretário-geral do movimento xiita, Naim Qasem, reiterou que o grupo não deseja continuar a guerra e está aberto a negociar um cessar-fogo, mas ao mesmo tempo avisou que o Hezbollah está preparado para continuar a lutar durante meses.
Segundo o Governo libanês, mais de 3.300 pessoas morreram no Líbano, incluindo mais de 200 crianças, desde o início do conflito entre Israel e o grupo xiita, há pouco mais de um ano, que se intensificou desde dezembro.
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