"Não haverá cessar-fogo e não haverá pausa nos ataques contra o Hezbollah", disse Katz, dirigindo-se, pela primeira vez desde que tomou posse, ao Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (IDF).
O novo titular da Defesa acrescentou que uma proposta de acordo de cessar-fogo "significando a capitulação do Hezbollah e cumprindo todas as condições" exigidas por Israel mereceria "muito seriamente" a consideração de Israel.
Este pronunciamento surgiu após o chefe da diplomacia de Israel admitir "alguns progressos" sobre um cessar-fogo no Líbano, onde o Exército israelita intensificou uma ofensiva militar contra o Hezbollah em setembro.
"Estamos a trabalhar neste assunto com os norte-americanos", afirmou, em conferência de imprensa, Gideon Saar, que assumiu na sexta-feira o cargo, em substituição de Katz, que, por sua vez, transitou para a Defesa.
O Hezbollah, apoiado pelo Irão, começou a bombardear o norte de Israel a partir do sul do Líbano em apoio ao Hamas, que enfrenta uma ofensiva militar de Telavive na Faixa de Gaza desde que atacou solo israelita em 07 de outubro de 2023.
Israel aumentou, a partir de 23 de setembro, as suas operações no Líbano e iniciou uma invasão terrestre na semana seguinte, alegando que pretendia criar condições de segurança para o regresso a casa de cerca de 60 mil descolados pelas hostilidades no norte do país.
De acordo com as autoridades de Beirute, o conflito no Líbano já provocou mais de três mil mortos em mais de um ano, a maioria dos quais no último mês e meio, e acima de 1,2 milhões de deslocados.
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