O chefe do Governo libanês apelou ainda ao fim de qualquer interferência "nos seus assuntos internos" durante uma cimeira da Liga Árabe e da Organização de Cooperação Islâmica, em Riade, na Arábia Saudita.
No final de outubro, Mikati criticou pela primeira vez "a flagrante interferência do Irão", denunciado o apoio a iniciativas do Hezbollah, acusações rejeitadas por Teerão.
Hoje, Mikati denunciou que uma crise "sem precedentes" ameaça a existência do seu país e pede à comunidade internacional para "continuar a enviar ajuda para o Líbano".
Mikati disse ser urgente implementar uma resolução da ONU que pôs fim à guerra Israel-Hezbollah no verão de 2006.
O chefe de Governo libanês lembrou que a guerra causou perdas de cerca de oito mil milhões de euros, grande parte consequência da destruição ou de danos em cerca de 100 mil unidades habitacionais em diferentes partes do país.
"Nenhum Estado pode suportar o fardo desta enorme destruição", explicou Mikati, acrescentando que Beirute está prestes a criar um fundo que será financiado por países amigos para o processo de reconstrução.
O fundo ficará sob supervisão internacional e sujeito a auditoria externa.
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