Os drones russos atingiram a cidade de Mykolaiv, no sul do país, matando cinco pessoas e ferindo uma mulher de 45 anos, segundo as autoridades locais.
A cidade está localizada a cerca de 60 quilómetros a noroeste da linha da frente na região de Kherson e é frequentemente alvo de ataques russos.
Um ataque noturno em Zaporijia, também no sul, com três potentes bombas planadoras matou uma pessoa e feriu outras 21, incluindo um rapaz de quatro anos, informou a Polícia Nacional da Ucrânia.
Os ataques destruíram parcialmente um edifício de apartamentos de dois andares e danificaram um dormitório.
Em Kryvyi Rih, a cidade natal do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no centro da Ucrânia, um edifício de apartamentos de cinco andares foi atingido por um míssil balístico russo, o que resultou em pelo menos oito feridos, relataram as autoridades.
Entretanto, a agência de informação ucraniana afirmou, em comunicado, ter destruído um helicóptero de assalto russo Mi-24 estacionado na região de Moscovo. A alegação não foi confirmada de forma independente, segundo a AP.
O Ministério da Defesa russo disse hoje que 17 drones ucranianos foram destruídos sobre as regiões russas de Kursk, Belgorod e Voronezh durante a noite e a manhã.
O chefe de Estado sublinhou a intensificação dos ataques russos em zonas civis.
"Todos os dias, todas as noites, a Rússia executa o mesmo terror. Só que um número crescente de objetos civis estão a tornar-se alvos", afirmou Zelensky numa mensagem publicada na aplicação de mensagens Telegram.
Tanto a Rússia, como a Ucrânia aguardam para ver como Washington poderá mudar a política em relação à guerra, iniciada em fevereiro de 2022, depois de o republicano Donald Trump voltar a ocupar a presidência.
Os EUA são o maior fornecedor de ajuda militar à Ucrânia, mas Trump repreendeu a administração de Joe Biden por ter dado a Kiev dezenas de milhares de milhões de dólares de ajuda.
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