"Temos dezenas de milhares de combatentes da resistência treinados que podem enfrentar e fazer frente" a Israel, afirmou Qassem num discurso transmitido pela televisão, destinado a assinalar os 40 dias da eliminação do antigo líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, num ataque israelita.
"Nenhum lugar na entidade israelita está fora do alcance dos [nossos] 'drones' e mísseis", acrescentou.
Na altura em que Qassem discursava na televisão, o exército israelita lançou um novo apelo aos habitantes dos subúrbios do sul de Beirute para deixarem duas zonas onde, garantiu, vai efetuar ataques aéreos contra o Hezbollah.
"Estão situados perto das instalações e dos interesses do Hezbollah", escreveu o porta-voz do exército em árabe, Avichay Adraee, na rede social X, numa mensagem acompanhada de mapas das zonas visadas pelos ataques.
Na sua intervenção na televisão, gravada antes do anúncio da vitória do republicano Donald Trump, o líder do Hezbollah defendeu também que um acordo de cessar-fogo não depende dos resultados das eleições norte-americanas.
As declarações de Qassem surgem depois de mais de um mês de guerra aberta com Israel, aliado dos Estados Unidos.
"Não estamos a apostar na vitória de [Kamala] Harris ou de Trump, isso não tem valor para nós", frisou o líder do Hezbollah.
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