"Sob a sua forte liderança, o futuro da aliança entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos da América será melhor,", reagiu Yoon nas redes sociais, segundo a agência francesa AFP.
"Aguardo com expectativa a continuação da nossa estreita cooperação no futuro", acrescentou.
Em rutura com o antecessor Moon Jae-in, Yoon adotou uma linha mais dura com a Coreia do Norte, que possui armas nucleares, ao mesmo tempo que melhorou os laços com Washington, um dos aliados de Seul em matéria de segurança.
Os Estados Unidos condenaram na segunda-feira uma segunda salva de mísseis disparados pela Coreia do Norte, que coincidiu com as eleições norte-americanas, afirmando que Pyongyang estava a violar as resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
A administração do Presidente Joe Biden afirmou na semana passada que cerca de 8.000 soldados norte-coreanos tinham chegado à região fronteiriça da Rússia com a Ucrânia, treinados e prontos para o combate.
Em julho, a Coreia do Norte declarou-se "totalmente pronta para um confronto total com os Estados Unidos", enquanto Trump elogiou as suas ligações com Kim Jong-un durante a campanha.
"Acho que ele [Kim] sente a minha falta", disse Trump na altura, acrescentando que "é agradável conviver com alguém que tem muitas armas nucleares".
Durante o mandato presidencial anterior (2017-2021), Trump encontrou-se com Kim três vezes, começando com uma cimeira histórica em Singapura, em junho de 2018, mas sem fazer grandes progressos nos esforços para desnuclearizar a Coreia do Norte.
Desde o fracasso de uma segunda cimeira em Hanói, em 2019, Pyongyang abandonou a diplomacia e redobrou os esforços para desenvolver o arsenal militar, rejeitando as propostas de diálogo de Washington.
Trump também se encontrou com Kim na fronteira entre as duas Coreias, no final de junho de 2019, e deu 20 passos em território da Coreia do Norte.
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