Mais de 30 mortos em ataques israelitas contra Gaza e a Cisjordânia

Mais de 30 pessoas morreram em ataques israelitas na Faixa de Gaza e na Cisjordânia ocupada entre a noite de segunda-feira e a manhã de hoje, de acordo com as autoridades e os meios de comunicação locais.

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© Ali Jadallah/Anadolu via Getty Images

Lusa
05/11/2024 08:45 ‧ 05/11/2024 por Lusa

Mundo

Médio Oriente

Os meios de comunicação palestinianos declararam que o atentado mais mortífero nas últimas horas foi contra uma residência na cidade de Beit Lahia, no norte do enclave, onde o exército mantém um cerco severo há um mês.

 

Pelo menos 20 pessoas morreram no ataque em Beit Lahia, segundo a agência de notícias palestiniana Wafa, afirmando ainda que palestinianos deslocados de guerra estavam a refugiar-se no edifício.

O porta-voz da Defesa Civil de Gaza, Mahmud Basal, lembrou na rede social Telegram que os serviços de ambulância do grupo não estão a funcionar no norte do enclave, uma vez que Israel deslocou a maior parte dos seus trabalhadores para o sul e deteve sete destes, assim as pessoas que ficaram presas na área não estão a receber ajuda.

Além desta situação, dois ataques a tendas na cidade de Deir al-Balah, no centro da Faixa, mataram seis pessoas, e um bombardeamento em Khan Yunis, no sul, fez três mortos, incluindo uma criança, segundo a imprensa local.

Na Cisjordânia ocupada, as forças israelitas mataram duas pessoas num ataque aéreo e mataram uma terceira pessoa a tiro.

O exército israelita afirmou hoje que matou dezenas de alegados militantes na zona de Jabalia, no norte de Gaza, durante o último dia, tanto em combates a curta distância como em ataques aéreos.

Na zona de Rafah, no sul do enclave, as tropas israelitas disseram que encontraram centenas de armas, como lança-foguetes, explosivos e espingardas de assalto, e mataram vários milicianos, segundo um comunicado militar.

Pelo menos 43.374 pessoas foram mortas e mais de 100 mil feridas no devastado território palestiniano desde o início da ofensiva israelita contra o Hamas, há mais de um ano, sem contar com os milhares de corpos que se estima permanecerem enterrados sob os escombros, segundo o mais recente relatório Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo islamita palestiniano.

Leia Também: Irão condena "presença desestabilizadora" dos Estados Unidos

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