Richard Moore executado nos EUA apesar de forte apelo para comutar pena

A Carolina do Sul executou, por injeção letal, Richard Moore, homem negro condenado por um júri exclusivamente branco pelo assassinato de um caixa de uma loja de conveniência, em 1999, apesar do forte apelo para comutação da pena.

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© Justice 360

Lusa
02/11/2024 06:37 ‧ 02/11/2024 por Lusa

Mundo

EUA

Com 59 anos, Richard Moore foi declarado morto às 18h24 locais (22h24 em Lisboa) de sexta-feira, tendo sido condenado pelo assassinato de um caixa da loja de convivência de Spartanburg em setembro de 1999 e sentenciado à morte dois anos depois.

 

Richard Moore entrou na loja desarmado, retirou a arma da vítima quando esta estava apontada para ele e atirou fatalmente para o peito do caixa, enquanto este disparou contra si, atingindo-o no braço, com uma segunda arma.

Os advogados de Moore pediram ao governador republicano Henry McMaster que reduzisse a sentença para prisão perpétua sem liberdade condicional, invocando o seu histórico impecável na prisão e a sua disposição de ser um mentor para outros presos.

Também argumentaram que seria injusto executar alguém pelo que poderia ser considerado legítima defesa e também por Moore, que é negro, ser o único preso no corredor da morte do estado condenado por um júri sem nenhum afro-americano.

Mas McMaster recusou-se a conceder clemência. Nenhum governador da Carolina do Sul reduziu a pena de morte e já foram realizadas 45 execuções desde que o Supremo Tribunal dos EUA permitiu que os estados reiniciassem as execuções há quase 50 anos.

Leia Também: Pelotão, cadeira elétrica ou injeção? Recluso escolherá forma de morrer

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