Cinco mortos em ataque israelita no oeste da Síria
Cinco pessoas morreram hoje num ataque do exército israelita contra supostos depósitos de armas e centros de comando do grupo xiita libanês Hezbollah na Síria, disseram fontes médicas sírias.
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Mundo Médio Oriente
O ataque ocorreu na cidade de al-Quseir, no oeste da Síria, perto da fronteira com o Líbano.
A agência oficial síria SANA noticiou que o ataque foi lançado contra "bairros residenciais e a zona industrial da cidade de al-Quseir", na província de Homs.
As forças israelitas disseram que o alvo eram armazéns utilizados pela unidade de munições da força Radwan, o grupo de elite do Hezbollah.
"A unidade de munições do Hezbollah é responsável pelo armazenamento de armas no Líbano e expandiu recentemente as suas atividades para a cidade de al-Quseir, perto da fronteira sírio-libanesa", declarou o exército israelita num comunicado.
Desde o início da escalada contra o grupo libanês, há pouco mais de um mês, Israel tem como alvo alguns dos postos fronteiriços entre o Líbano e a Síria, utilizados por milhares de pessoas para fugir à violência.
Israel alega que os postos fronteiriços estão a ser utilizados pelo Hezbollah para transportar armas.
"Com o apoio do regime sírio, a organização terrorista Hezbollah está a pôr em perigo a segurança dos civis sírios e libaneses, instalando centros de comando e forças em zonas civis de ambos os países", declarou o exército, citado pela agência espanhola EFE.
Israel iniciou uma campanha de bombardeamento contra o Hezbollah há mais de um mês, concentrando-se principalmente no sul e no leste do Líbano, mas também nos subúrbios do sul de Beirute.
A campanha seguiu-se a quase um ano de fogo cruzado com o grupo, que começou a atacar o norte de Israel no dia seguinte aos ataques dos palestinianos do Hamas, em 07 de outubro de 2023.
O exército israelita também lançou uma invasão terrestre do sul do Líbano na madrugada de 01 de outubro deste ano e, desde então, forçou a evacuação de cerca de 300 aldeias da região.
O último mês de escalada causou mais de mil mortes no Líbano e forçou a fuga de mais de um milhão de pessoas, segundo as autoridades libanesas.
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