Israel reclama ter atingido alvos do Hezbollah no sul do Líbano
O Exército israelita reclamou hoje ter atingido mais de 100 alvos do Hezbollah e eliminado "dezenas de efetivos" do grupo xiita, no Líbano.
© Lusa
Mundo Médio Oriente
"Entre os alvos atingidos, conta-se o lançador de artilharia utilizado ontem [terça-feira] para disparar sobre a cidade de Maalot-Tarshiha, no norte de Israel", refere um comunicado militar.
De acordo com o Exército, durante os "ataques limitados e localizados no sul do Líbano" foram apreendidas grandes quantidades de armamento e foram desmantelados túneis e lança-foguetes tendo sido eliminados alegados membros da milícia xiita.
Durante a madrugada Israel detetou seis ataques de 'drones', um dos quais atingiu uma instalação de defesa na cidade de Nahariya, no norte do país de Israel, enquanto os restantes foram intercetados,
De acordo com o mesmo comunicado militar, o lançamento de um míssil a partir do Líbano fez disparar hoje as sirenes na Galileia e em outras zonas próximas, "mas o míssil desintegrou-se" quando foi atingido pelo sistema de defesa aéreo.
Cerca de três mil pessoas morreram no Líbano desde o início do conflito entre Israel e o Hezbollah, há mais de um ano, a maioria das quais desde 23 de setembro, quando o Exército israelita lançou uma campanha de bombardeamento, especialmente no sul e leste do Líbano.
No norte de Gaza, o Exército de Israel afirmou ter eliminado "dezenas de elementos das milícias" em "ataques aéreos e em combates corpo a corpo".
No sul do enclave palestiniano registaram-se bombardeamentos de Israel contra a zona humanitária de Khan Younis, onde se concentram milhares de deslocados.
Segundo fontes palestinianas, registaram-se vítimas mortais no ataque que atingiu locais onde se encontra a população civil deslocada.
A agência noticiosa palestiniana Wafa noticiou hoje que o Exército israelita também atacou uma zona onde se encontravam deslocados na cidade de Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza.
No território palestiniano morreram mais de 43 mil pessoas, na maioria mulheres e crianças, desde o início da guerra em outubro do ano passado.
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