Em comunicado, o Centro de Operações de Emergência do Ministério da Saúde Pública libanês afirmou que o ataque israelita ao bairro de Nabi Inaam, em Baalbek, matou seis pessoas, entre elas um menor, e feriu outras cinco.
A Agência Nacional de Notícias libanesa (ANN) informou que, durante o dia, os aviões de guerra israelitas bombardearam intensamente vários pontos do bairro em Baalbek e arredores, onde se levantaram grandes nuvens de fumo, visíveis de diferentes pontos da região.
Domingo à noite, o exército israelita lançou uma série de ataques contra mais de uma dezena de sucursais da al-Qard al-Hassan, uma organização financeira afiliada ao grupo xiita libanês Hezbollah, em diferentes partes do Líbano, incluindo os subúrbios do sul de Beirute e as proximidades do aeroporto, provocando o pânico entre a população.
Além dos subúrbios a sul de Beirute, a cerca de seis quilómetros da capital libanesa, a ANN referiu outros ataques em Baalbek, Hermel e Rayak, no leste do Líbano.
Na cidade costeira de Sidon, o pânico no interior de uma escola transformada em abrigo, perto de uma sucursal da al-Qard al-Hassan, provocou a fuga dos residentes deslocados para um local seguro, nomeadamente para a orla marítima.
O Ministério da Saúde Pública libanês indicou então que tinha transferido os doentes do Hospital de Baalbek para quartos mais seguros do que os que se encontravam em frente à sucursal do al-Qard al-Hassan, adjacente ao hospital, em resposta aos avisos de retirada do exército israelita.
O porta-voz do exército israelita em língua árabe, Avichay Adree, avisou, pouco antes do início dos ataques, que estes começariam a visar as "infraestruturas" onde se concentra o "poder económico" do Hezbollah.
Desde o início da campanha israelita e da invasão terrestre do sul do Líbano, cerca de 1,2 milhões de pessoas foram forçadas a fugir das suas casas, segundo dados do governo libanês, enquanto os ataques israelitas do último ano mataram mais de 2.400 pessoas e feriram mais de 11.500.
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