"Esta sede desempenhará um papel importante na coordenação das atividades marítimas da NATO no Mar Báltico e na integração dos nossos mais recentes membros, a Finlândia e a Suécia", explicou Pistorius.
O novo posto de comando será responsável, entre outras coisas, pelo planeamento de manobras conjuntas e estará pronto para dirigir as operações navais em tempos de paz, crise e guerra.
O ministro da Defesa argumentou que o Báltico é uma zona de grande importância geopolítica e "uma frente de defesa coletiva contra as ameaças em evolução", alegando que a segurança nesta zona é indissociável da segurança de todo o continente.
Para Pistorius, a invasão russa da Ucrânia sublinhou a relevância da região para a Europa, onde "a agressão russa se manifesta de diferentes formas, tais como ameaças cibernéticas e híbridas que continuam a confundir a linha entre a paz e a guerra".
O ministro explicou que, com a inauguração do novo centro de comando, a Alemanha mostra aos seus aliados que mantém o compromisso com a segurança da região e com as forças da NATO.
"Ao liderar a 'task-force' de Comando do Báltico nos próximos anos, a Alemanha trabalhará em estreita colaboração com os nossos parceiros da NATO, reunindo os nossos recursos e capacidades para dissuadir a agressão e garantir a liberdade de movimento no Báltico", disse Pistorius.
Outros 11 países da Aliança Atlântica participam também com efetivos no novo centro, dirigido por um almirante alemão.
Várias dezenas de manifestantes reuniram-se durante o evento em frente ao quartel, para protestar contra a inauguração das novas instalações militares em Rostock, segundo relatos da imprensa local.
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