A feira, que decorre de 04 a 07 de novembro, reúne cerca de 500 empresas e espera-se que receba 22.000 visitantes.
Uma situação semelhante ocorreu em junho, com o governo francês a excluir as empresas israelitas de outra feira semelhante, a Eurosatory 2024. O Ministério das Forças Armadas de França afirmou, na altura, que "não estavam reunidas as condições" para receber fabricantes de armas israelitas.
"O boicote, pela segunda vez, às empresas israelitas, através da imposição de condições inaceitáveis, é uma medida antidemocrática que também é inaceitável, especialmente entre nações amigas", afirmou Katz numa declaração publicada na sua conta na rede social X (antigo Twitter).
Em meados de outubro, depois de os dois países terem trocado acusações por causa de declarações em que Macron recordou a Israel que o país deve a sua existência às Nações Unidas, a Euronaval afirmou em comunicado que o governo quer que as delegações israelitas participem "sem stands ou exposição de materiais".
Na sua publicação de hoje à tarde, Katz instou a França a "suspender completamente" este "boicote", descrevendo o seu país como "o único estado na linha da frente da luta contra o regime islâmico radical".
A França "deveria estar connosco e não contra nós", afirmou.
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