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Hamas saúda "glorioso" ataque de 07 de outubro de 2023 contra Israel

O Hamas enalteceu hoje o seu "glorioso" ataque a Israel a 07 de outubro de 2023, numa mensagem vídeo difundida na véspera do aniversário do ataque que desencadeou a guerra na Faixa de Gaza.

Hamas saúda "glorioso" ataque de 07 de outubro de 2023 contra Israel
Notícias ao Minuto

21:20 - 06/10/24 por Lusa

Mundo Médio Oriente

O "glorioso ataque de 7 de outubro destruiu as ilusões que o inimigo tinha criado para si próprio, convencendo o mundo e a região da sua superioridade e das suas supostas capacidades", afirmou na mensagem um membro do movimento islamita palestiniano baseado no Qatar, Khalil al-Hayya.

 

Este ataque sem precedentes, que traumatizou Israel, causou a morte de 1.205 pessoas, na sua maioria civis, segundo uma contagem da agência de notícias francesa AFP que tem por base números oficiais israelitas, incluindo reféns que morreram ou foram mortos em cativeiro na Faixa de Gaza.

Das 251 pessoas raptadas a 7 de outubro, 97 continuam reféns em Gaza, 33 das quais são consideradas mortas.

A ofensiva israelita lançada em retaliação contra Gaza, onde o Hamas tomou o poder em 2007, causou a morte de 41.870 pessoas, segundo os últimos números do Ministério da Saúde do governo do Hamas, cujos dados são considerados fiáveis pela ONU.

Um ano após este atentado, "toda a Palestina, em particular Gaza, e o nosso povo palestiniano estão a escrever uma nova história com a sua resistência, o seu sangue e a sua tenacidade", acrescentou Khalil al-Hayya, que se tornou o rosto público do Hamas desde a morte do líder do movimento, Ismail Haniyeh, a 31 de julho, num atentado em Teerão atribuído a Israel.

Khalil al-Hayya, que participa desde então nas negociações indiretas de cessar-fogo conduzidas pelo Qatar, os Estados Unidos e o Egito, reiterou a posição do Hamas segundo a qual Israel é responsável pelo impasse nas negociações.

"O que rejeitámos ontem, não o aceitaremos amanhã, e o que a ocupação (Israel) não conseguiu impor pela força, não obterá à mesa das negociações", acrescentou.

Leia Também: Israel está a travar "uma longa guerra", diz chefe militar

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