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Médio Oriente: Israel ainda não detetou ameaça aérea do Irão

O exército israelita declarou-se hoje pronto "para defender e atacar", numa declaração após informação norte-americana sobre um "ataque iminente" de Teerão, apesar de Israel não ter detetado por enquanto qualquer "ameaça aérea".

Médio Oriente: Israel ainda não detetou ameaça aérea do Irão
Notícias ao Minuto

16:08 - 01/10/24 por Lusa

Mundo Médio Oriente

"Os nossos parceiros nos Estados Unidos informaram-nos que detetaram preparativos iranianos para lançar mísseis contra o Estado de Israel (...). Por enquanto, não detetámos qualquer ameaça aérea (do) Irão", declarou o contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz do exército israelita.

 

Na mensagem transmitida pela televisão, o porta-voz acrescentou que, se necessário, o exército "está pronto a defender-se e a atacar".

Os Estados Unidos anteciparam que o Irão prepara um "ataque iminente" contra Israel com mísseis balísticos, segundo um alto funcionário da Casa Branca citado hoje pela CNN.

"Estamos a apoiar ativamente os preparativos defensivos para defender Israel contra este ataque. Um ataque militar direto do Irão contra Israel terá consequências graves para o Irão", acrescentou a mesma fonte à cadeia televisiva.

As declarações surgem depois de Israel ter lançado esta madrugada uma incursão terrestre no sul do Líbano no âmbito de uma campanha militar lançada há pouco mais de uma semana contra alvos do grupo xiita Hezbollah.

Os ataques israelitas aumentaram desde meados de setembro e mataram muitos dos principais líderes do Hezbollah, incluindo o seu secretário-geral, Hassan Nasrallah, que morreu sexta-feira num atentado bombista em Beirute.

A intensificação das hostilidades surge à luz dos combates que se arrastam há quase um ano, depois de o Hezbollah ter atacado o território israelita um dia após os ataques de 07 de outubro dos islamitas palestinianos do Hamas, que, segundo Telavive, matou mais de 1.200 pessoas.

Em resposta ao 07 de outubro, Israel lançou uma ofensiva contra a Faixa de Gaza, que segundo as autoridades locais, controladas pelo Hamas, provocou mais de 41.600 mortos.

Leia Também: À beira de ataque iraniano, Netanyahu pede "união" e que civis "obedeçam"

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