"Confirmámos hoje que um avião de patrulha russo Il-38 violou o nosso espaço aéreo sobre as nossas águas territoriais a norte da ilha de Rebun", ao largo da costa de Hokkaido, "três vezes", pormenorizou Kihara, em declarações à comunicação social.
Em resposta, Tóquio mobilizou caças e emitiu avisos por rádio e sinalizadores, acrescentou o ministro, considerando que a incursão no espaço aéreo é "extremamente lamentável".
"Enviámos hoje um protesto muito sério ao Governo russo através dos canais diplomáticos e encorajámo-lo fortemente a evitar que volte a acontecer", sublinhou.
Em causa está a primeira incursão no espaço aéreo por um avião russo desde junho de 2019, quando um bombardeiro Tu-95 entrou no espaço aéreo japonês no sul de Okinawa e junto às ilhas Izu, a sul de Tóquio, segundo as autoridades japonesas.
O Japão tem alinhado com a posição ocidental relativamente à invasão russa da Ucrânia, que se iniciou em fevereiro de 2022, garantindo apoio financeiro e material a Kiev e sancionando indivíduos e organizações russas.
O principal porta-voz do Governo nipónico, Yoshimasa Hayashi, não quis "dar informações definitivas sobre a intenção e o objetivo" da incursão, mas indicou que o exército russo "tem estado ativo" perto do Japão desde a invasão da Ucrânia.
No início de setembro, aviões russos do tipo Tu-142 não entraram no espaço aéreo japonês, mas sobrevoaram uma área que é objeto de uma disputa territorial entre o Japão e a Rússia, segundo Tóquio.
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