Num comunicado hoje divulgado, Najib Mikati apelou ao "fim dos terríveis massacres", depois de, desde terça-feira, os ataques contra o Hezbollah atribuídos a Israel terem feito mais de 70 mortos e cerca de 3.000 feridos no Líbano.
"À luz dos acontecimentos relacionados com a agressão israelita no Líbano, decidi abster-me de viajar e concordei, após consulta e coordenação com o ministro dos Negócios Estrangeiros, sobre as questões de ação diplomática estrangeira urgente nesta fase", explicou Mikati, em comunicado.
O chefe do Governo libanês disse que, inicialmente, era sua intenção viajar para Nova Iorque no âmbito da "intensificação da ação diplomática libanesa" durante os trabalhos da Assembleia Geral das Nações Unidas, com o objetivo de "travar a contínua agressão israelita contra o Líbano".
No entanto, face aos acontecimentos recentes, Mikati optou por permanecer no Líbano porque "neste momento não há maior prioridade do que travar os massacres cometidos pelo inimigo israelita".
A decisão de Mikati é motivada pelos últimos três ataques sofridos ao longo desta semana que, segundo o Ministério da Saúde Pública libanês, provocaram um total de 70 mortos e mais de 2.400 feridos no país mediterrânico.
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