Netanyahu atrasa partida para EUA por insegurança no norte de Israel
O primeiro-ministro israelita, Benjamim Netanyahu, atrasará em um dia a partida para Nova Iorque, inicialmente prevista para a próxima quarta-feira, devido à situação de insegurança no norte de Israel, indicou fonte do gabinete.
© Amos Ben Gershom/GPO via Getty Images
Mundo Médio Oriente
"[Netanyahu] adiou por um dia a sua visita aos Estados Unidos devido à situação de segurança no norte de Israel", onde o exército enfrenta repetidos ataques de foguetes do Hezbollah libanês, disse o funcionário.
"Por enquanto, espera-se que o primeiro-ministro deixe Israel na quarta-feira, 25 de setembro, em vez de terça-feira, 24 de setembro", acrescentou.
Netanyahu estará em Nova Iorque entre 25 e 28 de setembro, devendo na véspera de regressar a Israel discursar na ONU perante vários países que, nos últimos tempos, têm apelado a um cessar-fogo na Faixa de Gaza.
O grupo xiita libanês Hezbollah reivindicou hoje o disparo de pelo menos 140 'rockets' contra seis bases do exército israelita, em represália pelos ataques de Israel no sul do Líbano.
O Hezbollah anunciou em vários comunicados que disparou "salvas de foguetes Katyusha" contra seis "quartéis-generais e bases" do exército israelita, incluindo uma "importante base de defesa aérea".
O exército israelita reconheceu que foram disparados foguetes contra Israel a partir do Líbano nas últimas horas.
"Cerca de 140 foguetes foram disparados do Líbano no espaço de uma hora", disse uma porta-voz do exército à agência francesa AFP.
Os ataques ocorrem no meio de tensões crescentes após uma onda de explosões de equipamento de transmissão pertencente ao movimento islamita libanês, que deixou 37 mortos e cerca de 3.000 feridos em dois dias no Líbano.
Israel não comentou as explosões fatais de dispositivos 'pagers' e 'walkie-talkies' no Líbano.
O Hezbollah tem atacado o norte de Israel a partir do sul do Líbano em apoio ao grupo extremista Hamas, que enfrenta uma ofensiva militar israelita na Faixa de Gaza, onde foram mortas mais de 41.200 pessoas em 11 meses.
A guerra em Gaza foi desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas em solo israelita, em 07 de outubro, que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns que foram levados para território palestiniano.
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