Mali. União Africana condena ataques contra instalações militares
A União Africana (UA) condenou hoje os ataques de terça-feira contra instalações militares em Bamako, capital do Mali, e pediu o fortalecimento da colaboração regional para combater o terrorismo.
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Mundo Mali
Em comunicado, o presidente da Comissão da UA, Moussa Faki Mahamat, apresentou condolências às forças de defesa e segurança do Mali, às famílias dos mortos e ao povo e Governo do Mali.
"O presidente da Comissão sublinha que estes ataques realçam claramente a necessidade de redobrar os esforços coletivos para lutar de forma mais eficaz e solidária com o Mali e outros países do Sahel que são vítimas de atividades terroristas, a nível nacional, regional e internacional", afirmou a UA a partir da sua sede em Adis Abeba.
O Grupo de Apoio ao Islão e aos Muçulmanos (GAIM), uma filial da Al-Qaida no Sahel, reivindicou a responsabilidade pelo ataque a uma escola das forças de segurança do Mali em Bamako, perto do aeroporto, e disse que também atacou o aeroporto militar, destruindo aviões de combate.
O grupo extremista islâmico afirmou que se registaram "enormes perdas de vidas e de equipamento", embora as autoridades não tenham confirmado os danos materiais ou humanos.
Este país da volátil região do Sahel, governado por uma junta militar golpista desde 2020, é palco de constantes ataques terroristas do Estado Islâmico e da filial local da Al-Qaida.
O Mali, tal como os governos golpistas dos vizinhos Níger e Burkina Faso, anunciou este ano a sua saída da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental.
Fora deste bloco regional, os três países criaram a confederação da Aliança dos Estados do Sahel (AES).
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