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Reino Unido rejeita acusações de Moscovo sobre diplomatas britânicos

O Governo britânico classificou hoje como "completamente infundadas" as acusações feitas pela Rússia contra seis diplomatas britânicos em Moscovo, cujas credenciais foram canceladas por Moscovo.

Reino Unido rejeita acusações de Moscovo sobre diplomatas britânicos

© Reuters

Lusa
13/09/2024 12:17 ‧ há 1 ano por Lusa

Mundo

Rússia

Numa breve declaração, o Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico reagiu à decisão do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo de suspender as credenciais na sequência de "indícios de espionagem e sabotagem".

 

"As acusações feitas hoje pelo FSB (Serviço Federal de Segurança da Rússia) contra os nossos funcionários são completamente infundadas", afirmou um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, que revelou que a revogação tinha sido feita em agosto.

A Rússia anunciou hoje que cancelou as acreditações a seis diplomatas da Embaixada do Reino Unido em Moscovo por suspeita de espionagem e "ameaças à segurança russa". 

"Como represália aos numerosos atos hostis de Londres, o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo (...) retirou a acreditação a seis funcionários do departamento político da embaixada britânica em Moscovo", declararam os serviços de segurança russos (FSB).

O FBS acusou os seis diplomatas britânicos de exercerem "atividades subversivas e de espionagem", de acordo com a mesma nota.

O anúncio de Moscovo coincide com o encontro, hoje, do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em Washington para discutir o pedido da Ucrânia para poder usar armamento fornecido pelos aliados ocidentais em ataques de longo alcance dentro da Rússia.

Biden autorizou a Ucrânia a disparar mísseis fornecidos pelos EUA para além da fronteira com a Rússia em auto-defesa, mas limitou largamente a distância a que podem ser disparados porque a extensão do limite poderia levar a uma retaliação russa.

O Presidente russo, Vladimir Putin, avisou na quinta-feira que permitir ataques de longo alcance "significaria que os países da NATO, os Estados Unidos e os países europeus estão em guerra com a Rússia". 

"Se assim for, então, tendo em conta a mudança na própria essência deste conflito, tomaremos as decisões adequadas com base nas ameaças que nos serão criadas", acrescentou.

Leia Também: Secretário do Conselho de Segurança russo recebido na Coreia do Norte

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