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Israel garante que militares estão prontos para qualquer missão no Líbano

O Chefe do Estado-Maior General do Exército israelita, Herzi Halevi, garantiu hoje que as forças destacadas na fronteira com o Líbano estão preparadas "para qualquer missão", após ataques do grupo xiita Hezbollah que causaram ferimentos em dois militares.

Israel garante que militares estão prontos para qualquer missão no Líbano
Notícias ao Minuto

21:27 - 09/09/24 por Lusa

Mundo Médio Oriente

"O ataque do Hezbollah esta manhã a um edifício residencial em Nahariya é um incidente grave, tal como o fogo dirigido contra cidadãos no norte. O Exército Israelita está a agir fortemente no norte e está num estado de alerta elevado, com planos operacionais prontos, e preparado para qualquer missão necessária", destacou o líder militar, durante uma avaliação da situação.

 

No domingo, o chefe do Comando Central dos EUA (Centcom), o general Michael Kurilla, chegou a Israel para abordar a tensão com o grupo xiita Hezbollah, com quem Israel tem mantido uma intensa troca de ofensivas através da fronteira com o Líbano desde outubro.

Kurilla manteve reuniões com Halevi e com o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant.

A situação pareceu acalmar após uma retaliação em massa, no final de agosto, do grupo libanês, que foi em grande parte frustrada pelas forças israelitas, apesar do Hezbollah afirmar que o seu ataque ocorreu como planeado.

No entanto, os ataques desde ambos os lados da fronteira têm continuado desde então e o Hezbollah lançou hoje um 'drone' explosivo contra a cidade mediterrânica de Nahariya, causando danos num edifício de apartamentos, e disparou cerca de 20 'rockets' contra o norte de Israel.

"Três alvos aéreos abatidos numa área adjacente a Shlomi resultaram em dois soldados das Forças de Defesa de Israel a ficarem ligeiramente feridos", explicou também o Exército israelita, num comunicado.

Por seu lado, Israel atacou várias estruturas militares do Hezbollah e um posto de observação utilizado pelo grupo xiita em Kfarkela e outro em Kfarchouba, bem como um miliciano em Tallouseh, no sul do Líbano.

A fronteira entre Israel e o Líbano vive o seu pico de tensão mais elevado desde 2006, com uma intensa troca de tiros desde outubro, que custou a vida a pelo menos 650 pessoas, a maioria do lado libanês e nas fileiras do Hezbollah, que confirmou cerca de 395 vítimas, algumas na Síria.

Em Israel, 50 pessoas morreram no norte: 24 soldados e 26 civis, incluindo 12 menores e adolescentes num ataque nas Colinas de Golã sírias ocupadas.

As hostilidades na fronteira começaram em 08 de outubro, um dia após o início da guerra na Faixa de Gaza e em solidariedade entre o Hezbollah e as milícias islamistas palestinianas no enclave.

O Hamas realizou em 07 de outubro em território israelita um ataque de proporções sem precedentes, matando 1.194 pessoas, na maioria civis. Desde a ofensiva israelita em Gaza já morreram mais de 30 mil palestinianos, segundo o Hamas.

Leia Também: Ataques israelitas no Líbano fazem um morto e cinco feridos

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