Lynch terá morrido asfixiado após ficar sem oxigénio em iate naufragado
Já a autópsia ao corpo da filha do magnata britânico revelou resultados "inconclusivos".
© ALBERTO PIZZOLI/AFP via Getty Images
Mundo Itália
O magnata britânico Mike Lynch, uma das sete vítimas do naufrágio do iate de luxo 'Bayesian', na costa italiana, terá morrido de asfixia após ter ficado sem oxigénio numa das cabines da embarcação.
A informação foi avançada à agência de notícias Reuters por uma fonte da investigação, que cita os resultados preliminares da autópsia.
Já a autópsia ao corpo de Hannah Lynch, a filha de 18 anos do magnata, revelou resultados "inconclusivos", excluindo apenas traumas ou feridas como causa da morte e deixando em aberto a possibilidade de ter ficado sem oxigénio ou de se ter afogado.
Recorde-se que, no início da semana, fontes judiciais indicaram que os resultados preliminares das autópsias a quatro outras vítimas - o presidente da Morgan Stanley International, Jonathan Bloomer, a sua mulher Judith, o advogado Chris Morvillo e a sua mulher Neda - indicaram a asfixia como a causa provável da morte.
Já o cozinheiro Recaldo Thomas, cujo corpo foi o primeiro a ser resgatado, horas após o acidente, terá morrido por afogamento. Todas as vítimas mortais, com exceção de Thomas, foram encontradas nas cabines inferiores do iate.
Segundo o que os documentos explicam, citados pela imprensa, as vítimas consumiram o oxigénio que 'ficou' numa bolha de ar à medida que o barco ia afundando. Devido à subida da água no interior, esse espaço diminuiu e com o passar do tempo o dióxido de carbono aumentou, tornando-se tóxico.
De acordo com a Reuters, foram pedidos novos testes forenses às vítimas, sendo os resultados esperados para as próximas semanas.
Sublinhe-se que sete pessoas morreram quando a embarcação de luxo, propriedade do magnata britânico Mike Lynch, naufragou ao largo da costa da Sicília, em Itália, depois de ter sido atingida por uma súbita e violenta tempestade na madrugada de 19 de agosto.
Mike Lynch, apelidado de 'Bill Gates britânico', festejava com amigos, sócios e advogados a sua absolvição, em junho passado, num processo de fraude nos Estados Unidos.
No momento do naufrágio, estavam 22 pessoas a bordo do iate: 12 passageiros e 10 tripulantes. Quinze foram resgatadas com vida pela guarda costeira.
O Ministério Público está agora a investigar o caso para apurar as responsabilidades do sucedido. Enquanto os investigadores consideram a hipótese de homicídio involuntário, o capitão James Cutfield é suspeito dos presumíveis crimes de naufrágio e homicídio múltiplo por negligência.
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