A tempestade, batizada de Enteng nas Filipinas, causou graves inundações e deslizamentos de terra depois de atravessar a ilha de Luzon (norte) na segunda-feira, com chuva e ventos sustentados de 75 quilómetros por hora e rajadas máximas de até 90 quilómetros por hora.
Numa reunião com o Presidente Ferdinand Marcos Jr., a agência de catástrofes filipina informou que o número de mortos ascendeu a 15, na maioria em Luzon, onde se situa a capital, Manila, e que entre os 21 desaparecidos está um grupo de 15 marinheiros cujo barco naufragou.
A maioria das vítimas morreram na sequência de deslizamentos de terras, afogamento ou eletrocussão.
Mais de 1,7 milhões de pessoas foram afetadas, sendo que 88 mil estão deslocadas, e os prejuízos estimados ascendem a 350 milhões de pesos (5,6 milhões de euros).
A tempestade provocou também o cancelamento de dezenas de voos domésticos e a suspensão das aulas em mais de 450 escolas.
Marcos Jr. apelou às autoridades para que se concentrem nas operações de busca e salvamento, enquanto prosseguem os trabalhos de limpeza das estradas e dos destroços.
Entretanto, as autoridades chinesas emitiram hoje novos avisos para o Yagi, o 11.º tufão deste ano e considerado o primeiro tufão de outono, que deve atingir a costa entre Wanning, na ilha de Hainão, e Dianbai, na província de Guangzhou, na noite de sexta-feira.
Em Macau, as autoridades emitiram na terça-feira o sinal 1 de alerta, prevendo-se a subida para sinal 3 entre hoje e quinta-feira.
Já na vizinha Hong Kong, o sinal 3 deverá ser acionado entre as 18 horas e as 21 horas de hoje (entre as 11 horas e as 14 horas horas de Lisboa), de acordo com previsões dos serviços meteorológicos da região semiautónoma.
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