Puigdemont conseguiu fugir em carro conduzido por ex-tenista paralímpica
Trata-se de Bárbara Vidal, uma ex-tenista que representou Espanha nos Jogos Paralímpicos de 2004.
© Joan Valls/Urbanandsport /NurPhoto via Getty Images
Mundo Espanha
Os Mossos d'Esquadra, polícia da Catalunha, já conseguiram identificar a mulher que conduzia o Honda branco em que Carles Puidgemont fugiu, na quinta-feira, depois de um breve regresso a Espanha - onde arriscava ser detido.
Segundo o jornal El Español, trata-se de Bárbara Vidal, uma ex-tenista paralímpica que representou Espanha nos Jogos Paralímpicos de 2004.
A identificação foi possível após o agente dos Mossos, que foi detido por ser proprietário do carro onde fugiu o independentista catalão, ter declarado que emprestou o seu carro a uma amiga, que era jogadora de ténis e usava uma cadeira de rodas.
O Español, que cita o relatório que a polícia entregou a um juiz, conta que Bárbara Vidal foi identificada num conjunto de imagens, que apresentava oito tenistas diferentes. O agente da polícia catalã já foi libertado.
Além do dono do Honda branco, outros dois agentes dos Mossos d'Esquadra foram detidos pela própria polícia da Catalunha por suspeita de terem ajudado Puigdemont a chegar ao centro de Barcelona e depois a fugir sem ser detido.
EXCLUSIVA de @elespanolcom
— Jorge Calabrés (@JorgeCalabres) August 10, 2024
Bárbara Vidal, la tenista en silla de ruedas que hizo de chófer de Puigdemont en su fuga de Barcelonahttps://t.co/ojnHcbffS0
Representó a España en los Juegos Paralímpicos de 2004 y fue identificada por un mosso como la conductora del Honda.
Sublinhe-se que, na quinta-feira, Puigdemont regressou a Espanha sete anos após ter protagonizado a declaração unilateral de independência da Catalunha e de ser alvo de um mandado de detenção pelas autoridades espanholas.
Eleito deputado nas eleições catalãs de 12 de maio, Puigdemont tinha anunciado que estaria na sessão parlamentar de quinta-feira convocada para investir o socialista Salvador Illa novo presidente do governo catalão.
A polícia tinha montado um perímetro de segurança em redor do parlamento, com uma barreira policial que Puigdemont teria de cruzar para aceder ao edifício, mas nunca chegou a esse local, onde se esperava que fosse detido.
Os Mossos d'Esquadra acionaram depois a "operação Jaula", um dispositivo de segurança, com controlo de estradas, para tentar localizá-lo, mas sem sucesso.
Leia Também: Puigdemont diz ver uma "operação Jaula" contra movimento independentista
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