Russo-americana enfrenta 15 anos de prisão por doar 47€ à Ucrânia
Ksenia Karelina, de 33 anos, declarou-se culpada do crime de alta traição.
© Ian Bremmer/X
Mundo Guerra na Ucrânia
Os procuradores russos pediram, esta quinta-feira, uma pena de prisão de 15 anos para a cidadã russo-americana Ksenia Karelina pelo crime de traição. Segundo a agência de notícias Reuters, na base da acusação está um donativo para uma instituição de caridade que apoia a Ucrânia.
Ksenia Karelina, de 33 anos, declarou-se culpada do crime de alta traição na quarta-feira e o Tribunal Regional de Sverdlovsk, na Rússia, deveria emitir hoje o seu veredito, mas a data foi adiada para a próxima quinta-feira, 15 de agosto.
A acusada nasceu na Rússia, mas emigrou para os Estados Unidos em 2012 e tornou-se cidadã norte-americana em 2021. Trabalhava num spa em Los Angeles e foi detida pelos serviços de segurança russos depois de ter viajado para Ekaterinburgo, nos Urais, em fevereiro, para visitar a família.
Foi acusada de enviar para a Ucrânia dinheiro para a compra de mantimentos, equipamento militar, munições e armas após os procuradores terem descoberto que fez uma doação de 51,80 dólares (cerca de 47 euros) à Razom, uma instituição de caridade que presta ajuda à Ucrânia. Segundo alegou o FSB, o beneficiário final era o exército ucraniano.
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