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Quatro militares israelitas feridos em explosão de granada em Gaza
Quatro militares israelitas ficaram gravemente feridos após a explosão de uma granada na Faixa de Gaza, adiantaram hoje as Forças Armadas de Israel (IDF).
© THOMAS COEX/AFP via Getty Images
Mundo Médio Oriente
"Quatro reservistas do 9.215.º Batalhão da 205.ª Brigada ficaram gravemente feridos hoje numa batalha no sul da Faixa de Gaza", referiram as IDF, numa publicação na rede social Telegram.
Os quatro militares foram retirados para receberem assistência médica num hospital e as famílias já foram informadas, pode ler-se ainda.
Uma pessoa aproximou-se do local onde os militares se encontravam e atirou uma granada na sua direção.
Os soldados responderam e abriram fogo, neutralizando o agressor, de acordo com fontes militares citadas pelo jornal israelita Yedioth Aharonoth.
Mais dois soldados sofreram ferimentos e um sétimo militar ficou ligeiramente ferido neste incidente, segundo fontes do diário israelita.
Israel declarou a 07 de outubro do ano passado uma guerra na Faixa de Gaza para "erradicar" o Hamas, horas depois de este ter realizado em território israelita um ataque de proporções sem precedentes, matando 1.194 pessoas, na maioria civis.
Desde 2007 no poder em Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) fez também nesse dia 251 reféns, 111 dos quais permanecem em cativeiro e 41 morreram entretanto, segundo o mais recente balanço do Exército israelita.
A guerra, que hoje entrou no 304.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza pelo menos 39.623 mortos e 91.469 feridos, além de cerca de 10.000 desaparecidos, na maioria civis, presumivelmente soterrados nos escombros após quase dez meses de guerra, de acordo com números atualizados das autoridades do enclave controladas pelo Hamas.
O conflito causou também mais de dois milhões de deslocados, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária, com mais de 1,1 milhões de pessoas numa "situação de fome catastrófica" que está a fazer vítimas - "o número mais elevado alguma vez registado" pela ONU em estudos sobre segurança alimentar no mundo.
Leia Também: ONU denuncia "impunidade" por tortura de prisioneiros palestinianos
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