EUA dizem que resultados da Venezuela provam falta de transparência

Os EUA disseram hoje que os resultados ditados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela para as eleições presidenciais, que deram a vitória ao Presidente Nicolas Maduro, provam a "completa falta de transparência" do processo.

EUA, estados unidos NÃO USAR

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Lusa
31/07/2024 18:13 ‧ 31/07/2024 por Lusa

Mundo

Venezuela

O chefe do Departamento de Estado para a América Latina, Brian Nichols, reproduziu nas redes sociais a declaração divulgada na terça-feira pelo Carter Center - a organização norte-americana convidada como observadora na Venezuela - que concluiu que as eleições não tiveram garantias democráticas.

 

"A declaração do Carter Center confirma mais uma vez o que milhões de venezuelanos já sabiam: a total falta de transparência na publicação dos resultados deixa sem sentido o anúncio do Conselho Nacional Eleitoral de 29 de julho", escreveu Nichols.

Na mesma mensagem, Nichols afirmou que "a vontade dos eleitores venezuelanos deve ser respeitada".

O CNE declarou a vitória de Maduro, na manhã de segunda-feira, com 51% dos votos, mas o principal bloco da oposição garante ter na sua posse 85% das atas eleitorais emitidas, alegando uma vitória por larga margem do seu candidato, Edmundo González Urrutia, substituiu a líder da oposição María Corina Machado, que foi impedida de se candidatar.

A ONU, a União Europeia (UE), os Estados Unidos, o Brasil, a Colômbia, o Chile, o México, a Argentina e Espanha, entre outros países e organizações, pediram às autoridades eleitorais venezuelanas que publicassem os registos das votações para verificar a alegada vitória de Maduro.

Na terça-feira, Nichols já tinha rejeitado os apelos de alguns líderes chavistas à detenção de Edmundo González e de María Corina Machado, pelos protestos que ocorreram no país após as eleições.

"Os venezuelanos têm o direito constitucional de expressar as suas opiniões livremente e sem represálias", disse o responsável norte-americano.

Leia Também: "Respeito". Opositor de Maduro agradece à comunidade internacional

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