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Maduro acusa media internacionais de serem "assassinos de mentiras"

O Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que concorre a um terceiro mandato de seis anos nas eleições presidenciais de domingo, acusou hoje órgãos de comunicação social internacionais de serem "assassinos de mentiras".

Maduro acusa media internacionais de serem "assassinos de mentiras"

© Getty Images

Lusa
23/07/2024 06:44 ‧ há 1 ano por Lusa

"Tentaram mil vezes tornar-nos invisíveis, agora a operação é levada a cabo por assassinos, os assassinos da mentira, a agência EFE de Espanha, a agência AFP, a agência Associated Press, a CNN e várias televisões daqui. Mais uma vez, conhecemos a história, já vi esse filme", disse Maduro durante um comício em San Cristobal, na fronteira com a Colômbia.

 

Segundo referiu, os órgãos de comunicação social censuram e "manipulam" informações sobre sua campanha eleitoral.

"Eles já estão a denunciar uma fraude. Ninguém vai manchar o processo político. Se passarem o sinal (vermelho), vão se arrepender por 200 anos e será o último erro de suas vidas, será o seu último erro político, se houver justiça contra os fascistas", continuou.

 Nicolás Maduro já se insurgiu por duas vezes, na semana passada, contra agências e meios de comunicação internacionais, chamando-os de "lixo" e de "ponta de lança" de um suposto plano da oposição que visa denunciar a fraude nas eleições de domingo.

Nestas eleições, Maduro enfrenta nas urnas Edmundo Gonzalez Urrutia, o candidato da oposição que a maioria das sondagens coloca na liderança, mas que são desvalorizadas pelo seu partido, alegando que são fabricadas.

Durante a campanha, que termina oficialmente na quinta-feira, cerca de uma centena de opositores foram presos, segundo organizações de direitos humanos.

A Associação de Imprensa Estrangeira (APEX) rejeitou os ataques verbais feitos por Nicolás Maduro, apelando para que a imprensa internacional "não seja envolvida no debate político ou em acusações infundadas".

A Venezuela ocupa o 156º lugar, entre 180 países, no `ranking´ mundial da liberdade de imprensa estabelecido pela Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

Segundo o Colégio Nacional de Jornalistas (CNP), mais de 400 meios de comunicação fecharam portas na Venezuela nos últimos 20 anos.

O Governo retirou do ar o popular canal RCTV e ordenou que as operadoras de cabo retirassem a CNN em espanhol, a Deutsche Welle e os canais colombianos NTN24 e RCN.

Mais de 21,6 milhões de venezuelanos são chamados a votar nas presidenciais venezuelanas de domingo.

Leia Também: Obstáculos? Milhões de venezuelanos não poderão votar no estrangeiro

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