"Senhor primeiro-ministro, nós imploramos-lhe. Nós pedimos. Por favor, faça este acordo acontecer", afirmou Sasha Ariev, irmã de uma das mulheres soldado responsável pela vigilância da Faixa de Gaza, sequestrada durante o ataque do Hamas que desencadeou a guerra.
A mãe de outro soldado refém do Hamas pediu ao primeiro ministro de Israel que faça um acordo com o movimento islâmico antes de viajar para os Estados Unidos.
Benjamin Netanyahu viajará para os Estados Unidos e fará um discurso no Congresso norte-americano em 24 de julho, após meses de tensões entre o seu Governo e o do Presidente americano, Joe Biden, sobre a condução da guerra que Israel está a travar em Gaza.
Das 251 pessoas raptadas durante o ataque do Hamas ao sul de Israel a partir da Faixa de Gaza, 116 permanecem mantidas em cativeiro em Gaza, 42 das quais foram declaradas mortas pelo exército israelita.
No início do mês, sob mediação do Qatar, do Egito e dos Estados Unidos, foi retomada uma nova ronda de negociações indiretas entre o Hamas e Israel, com vista à obtenção de um cessar-fogo, acompanhado de um amplo acordo para a libertação de reféns em troca de prisioneiros palestinianos detidos por Israel.
Já o Hamas acusou repetidamente Netanyahu de tentar inviabilizar o processo, ao repetir, em particular, a sua determinação de querer destruir o movimento islâmico, custe o que custar.
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