Um militar foi "vítima de uma facada enquanto patrulhava a estação Gare de l'Est, em Paris", disse o ministro francês da Administração Interna, Gérald Darmanin, no X (antigo Twitter).
"Não está em perigo. O autor do crime foi detido", acrescentou, relativamente ao militar que fiscalizava a estação de comboios parisiense na noite desta segunda-feira, mobilizado no âmbito da Operação Sentinela.
Já o ministro das Forças Armadas do país mostrou-se solidário com o "soldado ferido". “Apoio e reconhecimento às nossas forças armadas que participam mais do que nunca na garantia da segurança dos franceses”, acrescentou, também no X.
Pensées au militaire blessé ce soir à la gare de l’Est, déployé dans le cadre de l’opération Sentinelle.
— Sébastien Lecornu (@SebLecornu) July 15, 2024
Soutien et reconnaissance à nos forces armées qui participent plus que jamais à assurer la sécurité des Français. https://t.co/iMIRumMGUO
Este ataque ocorre menos de duas semanas antes da abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, que decorrerão entre 26 de julho e 11 de agosto.
De acordo com a agência AFP, que cita fontes policiais, o agressor tem 40 anos e já é conhecido das autoridades, uma vez que foi condenado a internamento em psiquiatria, por um homicídio cometido em 2018.
Este homem, nascido na República Democrática do Congo, tem nacionalidade francesa, segundo uma destas fontes, acrescentando que este "alegou ser cristão e gritou Deus é grande em francês", durante o ataque.
Ele justificou o ataque com o facto de os militares estarem a "matar pessoas no seu país".
A Operação Sentinela foi lançada em 2015, após o ataque à revista satírica Charlie Hebdo, na capital francesa.
Desde então, patrulhas de soldados fortemente armados tornaram-se parte da vida diária dos parisienses.
Em fevereiro de 2017, um egípcio atacou com uma faca soldados da Operação Sentinela em serviço no 'Carrousel du Louvre', gritando "Allah Akbar" (Alá é Grande).
[Notícia atualizada às 23h22]
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