"O número de mártires do massacre de al-Shati subiu para 20 e há ainda vários feridos em estado grave", informou Mahmoud Bassal, porta-voz da Defesa Civil, em comunicado.
Ao início da tarde, o responsável anunciou que "um grande número de obuses tinha caído sobre al-Shati" e denunciou "um novo massacre" contra a mesquita do bairro.
O hospital batista da cidade informou que recebeu 17 pessoas mortas no ataque ao campo de refugiados e vários feridos.
Contactado pela AFP, o exército israelita não comentou esta informação.
O exército israelita declarou hoje de manhã que continuava as suas operações na Faixa de Gaza, nomeadamente na cidade de Gaza, onde um correspondente da AFP viu disparos de artilharia israelita e de drones.
Na sexta-feira, testemunhas viram soldados retirarem-se de certas zonas de Gaza, a maior do território palestiniano, onde foram descobertos cerca de 60 corpos em duas zonas atingidas pelos combates, segundo a Defesa Civil.
Na quinta-feira, cerca de 60 outros restos mortais já tinham sido descobertos noutro bairro, Shujaia (leste), depois de o exército se ter retirado e afirmado ter morto "mais de 150 terroristas" na sua operação de duas semanas no local.
A guerra foi desencadeada por um ataque sem precedentes, em 07 de outubro, por comandos do Hamas infiltrados no sul de Israel a partir de Gaza, que causou a morte de 1.195 pessoas, na sua maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais israelitas.
Em resposta, Israel prometeu destruir o Hamas e lançou uma ofensiva que já causou 38.443 mortos, a maioria civis, anunciou na quinta-feira o Ministério da Saúde do governo de Gaza, liderado pelo Hamas.
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