"Tragédia". Mãe de espanhol morto por elefante quer despedir-se do filho
Carlos Luna, de 43 anos, foi esmagado por um elefante durante um safari no Parque Nacional de Pilanesberg, na África do Sul.
© Peter Charlesworth/LightRocket via Getty Images
Mundo Carlos Luna
Passaram três dias desde que o espanhol Carlos Luna, de 43 anos, foi esmagado por um elefante durante um safari no Parque Nacional de Pilanesberg, na África do Sul. A mãe, Felisa, afirmou que foi como se "metade" da sua vida lhe tivesse sido tirada.
Em declarações ao 'Mañaneros', esta quarta-feira, Felisa contou que Carlos era o seu único filho. Só quer agora poder despedir-se dele, mas, no entanto, já foi avisada de que o repatriamento do corpo será complexo e poderá levar semanas.
Segundo a mãe, o sonho do seu filho era poder "conhecer os animais no seu habitat natural". "Ele era um amante da natureza e esse era o seu grande sonho, mas o seu grande sonho levou a esta tragédia", acrescentou.
Felisa destacou ainda que, depois de falar com a noiva de Carlos, acreditam que "possivelmente ele tinha o zoom (da câmara) ligado e não se apercebeu da proximidade" dos elefantes. "Ele queria vê-los de perto e foi apanhado desprevenido, não se apercebeu", disse.
Recorde-se que Carlos saiu do veículo em que estava com a sua companheira e duas outras mulheres para fotografar uma manada de elefantes no Parque Nacional de Pilanesberg. Uma elefante sentiu-se ameaçada e quis proteger as crias, pelo que atacou o homem.
Carlos, quando se viu em perigo, em vez de correr para o carro onde estava o resto do grupo, tentou fugir para outro sítio. A noiva explicou que ele o terá feito porque não queria pô-los em perigo.
Os ataques de elefantes não são um caso isolado na região. No vizinho Zimbabué, 50 pessoas foram mortas e 85 ficaram feridas por animais selvagens, segundo as autoridades locais.
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