Família decidiu rezar ao invés de medicar filha que acabou por morrer
Pais pertenciam a grupo religioso.
© Reprodução X
Mundo Austrália
Elizabeth Struhs foi encontrada morta na casa onde vivia em Toowoomba, na Austrália, em janeiro de 2022, depois de ter estado vários dias sem acesso a insulina.
A menina, de 8 anos, era diabética, e a sua família está a ser julgada por ter recusado dar-lhe medicação para a doença, optando, ao invés, por rezar por uma cura.
A família pertencia a um grupo religioso que está a ser agora julgado em tribunal.
New details have emerged about the inner workings of the cult-like religious group, accused of killing a young girl in Toowoomba two years ago. Eight-year-old Elizabeth Struhs died after she was allegedly denied life-saving insulin. https://t.co/DkRDBJhxsw @rachbaxter7 #7NEWS pic.twitter.com/Of0upl4IR4
— 7NEWS Brisbane (@7NewsBrisbane) July 10, 2024
A julgamento foram 14 pessoas, todos recusaram advogados. Entre eles estão o pai da vítima, de 52 anos, e o líder do grupo religioso, ambos acusados de homicídio, uma vez que se crê que ambos sabiam que as suas ações ditariam a morte da menina.
A mãe da vítima, o seu irmão de 21 anos, e outras dez pessoas foram acusadas de negligência.
Segundo se ouviu em tribunal, os pais optaram por reduzir a dose de insulina da filha no início do mês de janeiro de 2022, tendo mais tarde optado por retirar-lhe a medicação por completo.
Os membros do grupo reuniam-se com frequência na casa da menina para rezar, mas era visível a todos que Elizabeth estava em perigo, sem que tenha havido uma tentativa de chamar um médico, disse a procuradora do caso.
Sabe-se ainda que a mãe já tinha sido detida anteriormente por não dar insulina à filha, altura em que a menina teve de ser hospitalizada.
No decurso do julgamento, o tribunal irá ouvir 60 testemunhas, incluindo uma das filhas dos Struhs, que foi retirada à família.
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