Num comunicado, o FSB garantiu que "serviços especiais de países da NATO" estiveram envolvidos na "preparação e implementação" deste plano de roubo de "um bombardeiro estratégico TU-22M3".
Este aparelho é capaz de realizar ataques nucleares e convencionais a longas distâncias.
"Os serviços de informação ucranianos pretendiam recrutar um piloto militar russo, em troca de uma recompensa financeira e cidadania italiana, para o induzir a tomar (a aeronave) e aterrar o bombardeiro estratégico na Ucrânia", disse o FSB.
Nos últimos dias, as forças russas realizaram vários ataques a bases da força aérea ucraniana, enquanto Kiev espera pelos caças F-16 prometidos pelo Ocidente para tentar recuperar o controlo aéreo.
No verão passado, a Ucrânia conseguiu recrutar um piloto de helicóptero russo, Maxim Kuzminov, que se opunha à invasão russa e desertou para o lado ucraniano.
Esse desertor russo foi encontrado morto em Espanha em fevereiro. A Rússia tem sido repetidamente acusada de eliminar os seus adversários, tanto internamente como no estrangeiro, mas sempre negou estas acusações.
A Ucrânia também acusa regularmente Moscovo de tentar recrutar agentes do lado ucraniano.
O serviço de segurança ucraniano (SBU) anunciou em maio que tinha "desmantelado uma rede de agentes" do FSB que preparava o assassínio do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e que deteve dois oficiais ucranianos que faziam parte desse plano.
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