Conselho de Segurança da ONU condena "hediondo ataque terrorista" no Daguestão
O Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) condenou hoje o "hediondo e cobarde ataque terrorista" ocorrido domingo no Daguestão, no Cáucaso russo, que fez 21 mortos, e sublinhou a necessidade de responsabilizar os envolvidos.
© ONU
Mundo Daguestão
Num comunicado emitido três dias após o ataque, o Conselho de Segurança - do qual a Rússia é membro permanente com poder de veto - reafirmou que o terrorismo, "em todas as suas formas e manifestações", constitui uma das ameaças mais graves à paz e à segurança internacionais.
"Os membros do Conselho de Segurança condenam nos termos mais fortes o hediondo e cobarde ataque terrorista no Daguestão, na Federação Russa, em 23 de junho. O ataque resultou na morte de pelo menos 21 pessoas, incluindo 16 polícias e vários feridos", referiu o órgão máximo da ONU, numa nota informativa.
Os 15 Estados-membros do Conselho de Segurança pediram a responsabilização dos perpetradores, organizadores, financiadores e patrocinadores deste ato de terrorismo e que sejam levados à justiça.
Instaram ainda todos os Estados, de acordo com as suas obrigações ao abrigo do direito internacional e das resoluções relevantes do Conselho de Segurança, a cooperarem ativamente com o Governo russo, assim como com outras autoridades relevantes, sobre esta matéria em concreto.
"Os membros do Conselho de Segurança expressam a sua mais profunda simpatia e condolências às famílias de todas as vítimas, incluindo os funcionários responsáveis pela aplicação da lei que morreram no exercício das suas funções, e ao Governo e ao povo da Federação Russa, e desejam uma rápida e recuperação total para aqueles que ficaram feridos", indicou o comunicado.
Os atentados de domingo contra igrejas ortodoxas e pelo menos uma sinagoga no Daguestão, no Cáucaso russo, fizeram 21 mortos e dezenas de feridos, de acordo com o último balanço das autoridades locais.
No novo balanço, o governador da república russa de maioria muçulmana do Cáucaso, Sergei Melikov, destacou que entre as vítimas mortais estão agentes das forças de segurança e vários civis, entre os quais um padre ortodoxo.
Melikov disse que homens armados abriram fogo no domingo contra duas igrejas ortodoxas, uma sinagoga e uma esquadra da polícia em duas cidades da região do sul da Rússia, tendo decretado três dias de luto.
Também informou que seis militantes armados foram mortos.
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